Eis que dois enxadristas amigos se enfrentam na última rodada de um torneio. Rivalidade, revanche, e várias outras emoções tomam conta dessa partida.
No começo de tal partida o jogador de brancas saca uns fios de conta(cordões) típicos do Candomblé, e a partida começa a se desenrolar em favor desse jogador, a fé é tamanha que o jogador começa a chacoalhar os cordões pensando que o mesmo estava dando forças extras na disputa.
No meio-jogo o jogador de negras em posição desesperadora, não sabe o que fazer, pensa em abandonar, mas eis que pensa em uma última cartada; De repente ele pega a carteira e saca um papel de um santo, pra ser mais específico Santo Expedito, o famoso santo das causas urgentes, e o mesmo não deixou o jogador esperando, e a partida se reverteu em favor do jogador de pretas deixando a posição igualada!
Começa a partir daí um briga psicológica e Santa! Candomblé vs Cristianismo, brancas vs pretas, um "Guerra Santa" no Tabuleiro. O jogadores mexendo o máximo possível seus "amuletos", tensão de uma batalha épica!
Ao final os jogadores estendem-se as mãos e concordam com um empate de comum acordo! Saem todos felizes e os Santos podem assim descançarem!
Numa partida, em um dos Abertos de Pacatuba que eu arbitrei, organizado pela Jacinta e Roberto Gomes, deparei-me com uma situação peculiar:
ResponderExcluirJogavam Nazareno Xavier e Igor Palácio, dois bons amigos que fiz frequentando torneios de xadrez. O Igor me chama para, jocosamente, reclamar do adversário que estava com uma pirâmide para lhe trazer energias, durante a partida. Nazareno, por sua vez, mostrou um monte de santinhos que Igor colocou na mesas, para atender à mesmsa finalidade. Como são dois amigos e, utilizando da minha amabilidade natural, falei bem rispidamente: "vão jogar xadrez e deixem de frescuras, senão eu dou 0 x 0 pra vocês, palhaços, no que seguiu uma gargalhada a três e os dois foram continuar a partida, com as mandingas expostas. não lembro que mandinga venceu, os santos ou a pirâmide.